Estradeiro
quinta-feira, abril 30, 2009 | Author:
Eu seguia entoando versos tristes
Semeando em pegadas minha história
No meu verso eu via brotar gulória
Minha sina de poeta estradeiro
No caminho o meu verso cantadeiro
Se rendeu a beleza de uma donzela
Que roubou minha voz só para ela
Quando deu-me o seu amor verdadeiro

Hoje em dia não há feio, só beleza
A tristeza não se cria ao teu encanto
Quando choro de alegria é o meu pranto
Nosso amor vencerá toda maldade
Ao seu lado tudo é felicidade
Cante verso que eu lhe dou poema inteiro
Os teus olhos se tornaram meu luzeiro
E me guiam nessas réstias de saudade

por Geraldo Jr.
Somos os filhos da revolução
sexta-feira, abril 24, 2009 | Author:
Às vezes me pergunto o que será do futuro. O que será do nosso futuro. Que importância esse nosso presente terá algum dia, se é que terá.
Somos os filhos da revolução, aliás, das revoluções.

O mundo muda a cada segundo de uma maneira vertiginosa. O presente é apenas o agora. O mundo mudou enquanto dormíamos, e agora nos encontramos meio perdidos na multidão em pânico.

Quantas pessoas. Quantos gênios esquecidos nas sarjetas de todo o mundo, sem oportunidades de se manifestarem.

E as oportunidades também estão se acabando, pelo menos do nosso ponto de vista presente.

Lembro do filme UMA MENTE BRILHANTE, onde John Nash não perdia tempo assistindo as aulas, ele sabia que tinha que encontrar uma idéia brilhante, que o diferenciaria dos outros, sofreu muito até conseguir.

É verdade que o universo conspira para realizar nossos desejos mais íntimos, mas nem todos têm esse verdadeiro desejo. E o universo também anda muito ocupado ultimamente.

Fico pensando também em Isaac Newton, que inventou/descobriu a lei da gravidade quando uma maçã caiu sobre sua cabeça.

Será que antes dele ninguém nunca tinha prestado atenção que as coisas sempre caem para baixo?

Como seria bom viver naquele tempo, sendo da elite, é claro, pois com certeza haviam muitos gênios que eram escravos e tiveram a língua cortada antes que pudessem usá-la.

Hoje, além das oportunidades estarem menores – quem sabe um dia tudo será descoberto – somos governados por um conceito de nostalgia que nos leva para o futuro sem nos libertar do passado, um passado que não nos pertence.

Somos regidos por um sistema de vestibular de vida que ainda tem leis de 100 anos atrás, enquanto que nossa realidade é totalmente diferente.

As coisas mudaram drasticamente, mas as leis que regem as coisas continuam as mesmas.

Vejo muitos livros de “Sabedoria Oriental”, por exemplo, e o que vemos atualmente da China é que são campeões em crimes contra a humanidade e contra os animais. Quanto ao Japão, continuam calados, morrendo em filas de lojas para comprar a mais nova moda, pintar os cabelos de loiro e aumentar os olhos (os japoneses querem virar Michael Jackson) e se suicidando quando não passam de ano (ainda não sabem o por que disso). Quanto aos judeus e povos semelhantes, não aprenderam nada com a sua idade avançada, continuam dominados por um rei Herodes à espera do salvador – que tenho certeza morre de medo de ir pra lá.

Vivemos num mundo que corre, mas não sabe para onde vai. Vivemos num mundo que não nos pertence, e que nunca nos pertenceu – talvez tenhamos consciência disso agora, se é que temos consciência de algo.

Os estilos já estão consolidados, as vertentes, os modelos. Isso sempre fez parte da história da humanidade. É hora de uma nova revolução. Mas acho que não temos mais para onde ir, já tivemos a revolução industrial que nos levou para o futuro, e não existe nada além do futuro, voltar à idade da pedra é algo impensável. Seria hora de revermos nossos conceitos, mas muitos de nós não têm nenhum.

por Michel Macedo
Abuso de poder
terça-feira, abril 21, 2009 | Author:
Na semana anterior um fato político mereceu uma reflexão. Tratou-se da cassação do mandato do governador do Maranhão e seu vice sob a acusação de abuso de poder econômico.

Não tenho nenhuma base fundamentada para analisar o mérito da decisão do TSE. Tenho convicção de que todos os abusos em todas as instâncias políticas devem ser punidos de acordo com a lei, pelos tribunais constituídos, para que o estado de direito esteja plenamente consolidado.

O que me deixou confuso foi a posse de um candidato derrotado nas urnas com mais de cem mil votos de diferença, em substituição ao candidato cassado. O anseio do povo no exercício da democracia política foi ferido. Creio que nova eleição poderia ser realizada, pois o moderno sistema eletrônico de votação brasileiro permite a realização de uma nova eleição sem maiores transtornos.

A decisão tomada pelo TSE para que o governador Jackson Lago (PDT) fosse cassado, acusado de abuso de poder econômico, e a candidata derrotada nas urnas, Roseana Sarney (DEM) tomasse posse, parece uma piada.

O lado jocoso da situação está no fato de um adversário político da família Sarney ter sido acusado de “abuso de poder econômico”. Ora, a oligarquia Sarney é dona, segundo o blog www.locoporti.blog.br, do Jornal O Estado do Maranhão, da TV Mirante, Rádio Mirante AM e FM, 35 emissoras de rádio e 13 retransmissoras da TV Mirante no interior, pra falar somente no poder midiático.

Bom, mas se alguém desejar fazer alguma reclamação deve dirigir-se ao Fórum José Sarney, e procurar a sala da Defensoria Pública chamada Kiola Sarney.

Vale salientar que a presidenta do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, Nelma Sarney, tomou todas as providências legais para que ato posse da nova governadora, na Assembléia Legislativa, ocorresse com segurança.

A população do estado do Maranhão espera que a governadora empossada cumpra os dois anos de mandato que resta, priorizando as áreas mais carentes do estado como saúde e educação, exercendo com competência e ética o seu mandato, sob o olhar atento do Tribunal de Contas do estado que se chama Roseana Murad Sarney.

Por Cory Matos
O Fascismo Cotidiano
segunda-feira, abril 20, 2009 | Author:
O texto a seguir aborda as várias faces que o fascismo assume atualmente e é baseado, principalmente, nos livros "Por uma outra globalização"(Milton Santos), "O fascismo cotidiano" (Nelson Werneck Sodré) e "Rascunho digital diálogos com Felippe Serpa".


O termo "fascismo" é bem conhecido porque nomeia um movimento totalitário de direita ocorrido na Itália, porém não se restringe ao mesmo. Pode-se denominar fascismo qualquer forma de ação totalitária ou sua justificativa no plano ideológico, que não deixa de ser outra ação totalitária. O fascismo não acabou e ,ao contrário do que pensam muitos, hoje suas manifestações são as mais diversas possíveis. Um claro exemplo é a ideologia, o processo de afirmação da mentalidade hegemônica, tão presente no dia-a-dia. As causas e conseqüências do fascismo são muitas e aqui se rão citados apenas algumas.


Uma das principais causas do fascismo é a tentativa de imposição de uma globalização de cima para baixo, comandada pelas chamadas, de maneira eufêmica,multinacionais,as empresas que estão no topo e que ,segundo sua lógica,devem manter-se lá a qualquer custo.Uma conseqüência imediata desta causa , é a alienação coletiva.Esta tem uma relação de causa e efeito com a ideologia,pois a ideologia,caso não seja combatida, gera a alienação e a alienação cria condições para que a dominação ideológica se reproduza,entre em processo de expansão. Ainda sobre ideologia,é interessante analisar o papel da mídia que impõe a chamada " Tirania da informação sem que ninguém (ou quase ninguém) perceba. Esta tirania é fundamental para processo hegemônico de alienação, pois ,para muitas pessoas, a informação obtida através da mídia chega a ser inquestionável. Quando obtém-se a informação contrária numa aula de história,por exemplo,questiona-se o professor e não o monopólio. Isso ocorre porque a informação falsa,manipulada, já foi digerida tantas vezes que torna-se verdadeira. A imposição da globalização como fábula ,e não como perversidade, é um problema sério, pois faz quer que ela ( a globalização) apresenta-se a todos com a mesma face e intensidade,o que não é verdade. O culto a falsos ídolos e a um falso deus(O capital,uma roupa nova,um carro zero,um ator de tv,um Paulo Coelho, quem será ele?) também são conseqüências da globalização.Outra conseqüência da imposição da globalização de cima para baixo é a violência estrutural característica do nosso período,esta só necessita de uma observação: a cada dia ocorrem mil "casos Isabella" e a mídia grande faz-se de morta. Para que haja uma evolução faz-se necessária uma revolução,uma imposição de baixo para cima,uma revolução que tenha como base a diferença e não a homogen eidade do discurso hegemônico,a solidariedade e não a competição, o conhecimento e não a alienação, história e antropologia e não psicologia, o comunismo e não fascismo.


"Para além da morte

O infinito,

A vidavivente,

O jogojogante,

O instituinte,

Também para além da vida"

(Felipe Serpa)

por Rodrigo Bezerra de Matos

“Aquele que botar as mãos sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.”
(Joseph Proudhon)
O desastre econômico de 1929
domingo, abril 19, 2009 | Author:
Saiba um pouco sobre a crise econômica capitalista que provocou a falência de 85 mil empresas e 4 mil bancos, além de levar 14 milhões de pessoas a perderem seus empregos somente nos EUA!

Cataclisma!” Este foi o termo usado por Eric Hobsbawm para definir o desastre econômico capitalista do final dos anos 20. Para se ter uma idéia, 4 mil bancos deixaram de existir. O mesmo destino tiveram 85 mil empresas que faliram ao não encontrar mais investidores para suas ações. Esta situação desdobrou-se no aumento do desemprego que passou a atingir 14 milhões de pessoas somente nos EUA. Suicídios, prostituição, roubos e violência num sentido geral, passaram a fazer parte de um “novo” modo de vida americano, onde um prato de sopa passou a ser bem mais importante do que o conforto dos automóveis e eletrodomésticos.

Antes da 1ª Primeira Guerra mundial (1914-1918), o maior centro de especulação financeira era a Europa, com destaque para Londres. Mas com o desenvolvimento do conflito, a geopolítica mundial sofreu algumas alterações. Exportando créditos, armas, combustíveis e alimentos aos aliados ingleses e franceses, os norte-americanos elevaram seus índices de crescimento industrial, fazendo o seu país ocupar a antiga posição britânica. Terminada a guerra, a Europa deparava-se com o seu espaço geográfico e parques industriais praticamente destruídos, tendo que compensar sua incapacidade produtiva com importações e empréstimos feitos aos bancos americanos. As circunstâncias não podiam ter sido melhores para a nova potência mundial: entre 1921 e 1929 sua indústria cresceu espantosos 90%, destacando-se a automobilística, que fabricava 75% da produção mundial.

Dessa forma, os EUA tornavam-se a fábrica e o celeiro do mundo, em virtude do domínio sobre quase todo o mercado mundial. Sua população otimista e eufórica gozava os benefícios do “American way of life”: bons empregos, filhos na escola, poder e vontade de consumir carros, geladeira, aspirador de pó e mais uma infinidade de produtos que o capitalismo mitificava como essenciais para a vida das pessoas. O preço das ações de empresas quadruplicavam, estimulando a especulação. A classe média economizava para adquirir ações e tentar enriquecer facilmente.

No entanto, o progresso econômico norte-americano era artificial. Sua política de desenvolvimento assentada no liberalismo apresentava contradições que levaram o mundo capitalista ao colapso. O aumento da produção era acompanhado de uma concentração de renda assustadora (os 5% mais ricos detinham 1/3 de toda a renda pessoal do país), que tinha como conseqüências o enfraquecimento do poder de consumo da maioria da população. Contribuía para isso, o desequilíbrio entre o ajuste salarial e o crescimento produtivo. Os salários aumentavam 13% enquanto a produtividade alcançava os 75%. Além de tudo, a bandeira liberal erguida pelos americanos incentiva a concorrência entre as empresas. Na prática, as maiores engoliam as menores, levando a uma política denominada de Big Business (grande negócio), marcada pela formação de trustes e holdings, estimulando ainda mais a distribuição desigual de renda. O economista contemporâneo J. K. Galbraith parecia estar certo ao afirmar que dentro desta prosperidade “estavam contidas as sementes de sua própria destruição”.

A recuperação econômica européia não tardou. A partir de 1925, as indústrias do continente palco da primeira grande guerra haviam superado relativamente os efeitos do conflito, diminuindo cada vez mais suas importações dos Estados Unidos. França e Inglaterra aumentavam sua participação no mercado internacional, enfraquecendo a hegemonia dos Estados Unidos. A “mão invisível” do liberalismo americano não levou isso em conta, pois na medida em que reduziam-se as exportações, sua produção industrial aumentava, agora drasticamente. Somado a isso, o mercado interno norte-americano perdia gradativamente o seu poder de consumo, por razão dos elementos já apresentados. Diante dessa nova realidade de desajuste entre produção e consumo, as ações das empresas começam a desvalorizar-se lentamente. No entanto, no começo de outubro de 1929, a crise se acentuou, chegando ao seu máximo em 24 de outubro, era a “Quinta-feira Negra”, onde milhares de ações foram postas a vendas sem nenhum sucesso. Algumas pessoas acreditavam que a crise era passageira e seguraram suas ações, mas a realidade mostrou-se desastrosa. A quebra da bolsa de valores de Nova York tornava-se óbvio, e o mundo conhecia uma das maiores crises capitalistas da História. À falência de bancos e empresas acrescentava-se o catastrófico índice de desemprego. Famílias famintas esperavam por pratos de sopas concedidos pelo governo ou grupos filantrópicos.

A crise não se limitou aos Estados Unidos. O mundo inteiro abateu-se, com exceção da União Soviética que adotava o modelo econômico socialista. Na América Latina, países como o Brasil, Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile, Peru e Cuba reduziram drasticamente as exportações de seus produtos primários (alimentos e matérias-primas).

O presidente Hoover do partido republicano não tomava nenhuma medida considerável para solucionar a crise, acreditando que ela se resolveria sem a intervenção do governo. Sua imobilidade diante da situação, custou-lhe a derrota nas eleições de 1932, onde os norte-americanos elegeram o candidato democrata Franklin Roosevelt com 23 milhões de votos contra 16 milhões de seu opositor.

Roosevelt lançou um programa de medidas sociais e econômicas fundamentada na intervenção do Estado, que tinha como objetivo principal a reconstrução da economia capitalista norte-americana, era o New Deal (Novo Acordo). Para realizá-lo, o novo presidente cercou-se de intelectuais respeitados, que inspirados no economista inglês John Maynard Keynes deveriam orientar o governo na concretização das medidas. Esse grupo de especialistas ficou conhecido como brain trust (confiança nos cérebros).

Dentre as medidas econômicas preconizadas pelo New Deal podemos destacar um programa de obras públicas para absorver a mão-de-obra desempregada e incentivar as indústrias de ferro e cimento, a concessão de empréstimos aos fazendeiros arruinados para estimular a produção, o estabelecimento do salário mínimo, a criação do salário-desemprego, a desvalorização do dólar objetivando tornar mais baratas as exportações, dentre outras.

O intervencionismo do Estado e o planejamento econômico apresentaram grande êxito. Aos poucos a economia norte-americana se reerguia, chegando a total recuperação em 1941. Nesse momento, os Estados Unidos participava de um outro acontecimento que marcou profundamente a História, a 2ª guerra mundial.


por Thiago Magno


Ossos do ofício
segunda-feira, abril 13, 2009 | Author:
A crise mundial será arrefecida
No que depender de Barack Obama
Promessa prioritária está cumprida
Uma atitude que diríamos “bacana”.

Bolsas asiáticas encetam a semana
Mostrando-se imponderáveis e aquecidas
O humor da Casa Branca emana
Bons fluidos às cotações perdidas.

O “Bom dia Brasil” estampa a notícia,
“Este ícone da imparcialidade e democracia.”
Dos bons costumes, acérrimo defensor.

Promessa cumprida adredemente
É manchete: “As filhas do presidente
Já ganharam a cadelinha Bo.”

Por Cory Matos
Novas linguagens
domingo, abril 12, 2009 | Author:
A partir de agora o nosso blog está disponível em quatro idiomas, inglês, italiano, alemão e espanhol. Basta clicar na bandeira referente ao país, localizada no menu ao lado, para ter o conteúdo da página traduzido.

Forte abraço e boa leitura

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Choose your language!

Questio Facti

Todos têm uma história
sexta-feira, abril 10, 2009 | Author:
Todos têm uma história. Você já pensou nisso? Isso já vinha me ocorrendo há algum tempo, mas certa vez, voltando pra casa num ônibus circular cheio de gente, todos sentados, isso me golpeou de cheio.

Olhava para todas aquelas pessoas e observava comigo mesmo que todas aquelas pessoas têm uma história, ninguém existe por acaso.

Todas aquelas pessoas, aliás, todas as pessoas do mundo têm a sua própria história, todos passaram quase um ano na barriga de uma mãe que, na maioria das vezes, lhes deu carinho, acalentou, ensinou qualquer coisa, aprenderam a engatinhar, a andar, a falar “mamã”.

É excitante imaginar que história todas aquelas pessoas que estavam no ônibus tiveram até chegar ali, naquele local, naquele exato momento, e imaginar também o que lhes aguardava de futuro, e imaginar também se alguma delas também percebia que eu tinha uma história como qualquer outra pessoa. Nós nos tornávamos iguais naquele momento da nossa história, seríamos figurantes um da história do outro.

Não, eu não acredito em MIB (Homens de Preto), aquele filme em que muitas das pessoas que vivem pacificamente na terra são, na verdade, alienígenas disfarçados. Prefiro acreditar que cada um tem uma história particular que partiu de um mesmo princípio e caminha para um mesmo fim, resta saber quem escreveu o roteiro da vida, alguém muito mais louco que o Robert Altman.

Acho que eu não gostaria de assistir ao filme da vida, há muitos personagens nele, e isso me deixa maluco.

por Michel Macêdo
professor universitário e guitarrista das bandas Glory Fate e Los The Os
Palavras
sexta-feira, abril 10, 2009 | Author:
Solidariedade
Contentamento
Liberdade
Pensamento

Fraternidade
Congraçamento
Sociedade
Alheamento

Esperança
Temperança
Utopia


Motivação
União
Estesia


Por Cory Matos
Brasil, no Fundo. Mas chique!
sexta-feira, abril 10, 2009 | Author:
O Brasil, a partir de agora, é um dos 47 países credores do Fundo Monetário Internacional – FMI, instituição financeira criada em 1944 nos EUA e em vigor desde 1945 cujos objetivos são promover a cooperação monetária internacional, a estabilidade cambial, o crescimento do comércio internacional, a eliminação das restrições cambiais impostas pelos países, a distribuição de recursos a fim de equilibrar as balanças de pagamentos dos membros... ou seja, manter o bom funcionamento do sistema financeiro do globo.

Desde 1982 o país pertencia ao grupo dos devedores e consequentemente, acumulando juros e mais juros que foram pagos em prejuízo aos investimentos em serviços públicos como educação e saúde. Fato que motivou inúmeras manifestações socias “Fora FMI”. Quem não se lembra desta celebre reivindicação bradada pelas mais diversas entidades de classes, partidos políticos e militantes de convicções pessoais. Em uma delas o nosso presidente estava certamente!

Ante as facetas que envolvem a aceitação do convite feito pelo FMI uma se sobressai ao meu senso. Pegar mundos de dinheiro emprestado e ficar devendo até os fundos não pode né? Mas contribuir com US$ 4,5 bilhões para manutenção do sistema em troca de favores monetários e benefícios dos juros que serão gerados em outros países é “chique”?! Hipocrisia fina pensar assim.

E esse negócio de ajudar quem ta precisando também não me parece muito honesto não. Guardando as devidas proporções é como contratar alguém e dizer que está ajudando aquela pessoa que agora ganha um salário etc... quando quem realmente está sendo ajudado é o contratante que lucra mais com o novo funcionário. Do mesmo jeito é lá. Diz-se que está ajudando um país emergente que está em meio às dificuldades impostas pela exaustivamente citada, “crise mundial”, quando na realidade está gerando lucros em forma de juros que a nação emergente terá que pagar a duras penas e longas e decadentes prestações, mas “decadentes” de décadas e não de decrescimento (sei que a palavras não existe, mas gostei do trocadilho).

De certo que o paradigma econômico sofreu mudanças de décadas passadas para hoje, mas ser chique desse jeito não é certo não eim!

por Daniel Coriolano

O caso "Ditabranda"
quarta-feira, abril 08, 2009 | Author:
Hoje disponibilizamos aos leitores a reportagem já anunciada em outro momento em nosso blog sobre o editorial em que se classificou os anos de chumbo da ditadura militar no Brasil de "ditabranda". A reportagem foi realizada pela TV Record, emissora que tem mantido relações "ácidas" com o grupo Folha de São Paulo em vitude de ambas, veicularem informações classificadas pelas partes, de inverídicas. Vejam a reportagem



Fonte do vídeo: Rede Record

por Daniel Coriolano
Esse sou eu!
sábado, abril 04, 2009 | Author:

V
ocê não percebeu?
São as mesmas palavras sempre
Soando como carrilhões insistentes
Todos os dias em mil vidas passadas
Passados presentes hoje em mim, sentes?!

Quem é você com essa voz de destino?

Esse sou eu!

Ensurdecedor como o silencio feminino!
A lembrança que rege os anos incolores
Das sagradas horas que lhe escrevia.

Já era tarde...

O mundo dormia
O Cariri sonhava
Era noite, eu cantava
Você lacrimejava e sorria.

Sim!!!
Esse sou eu!
O mesmo que te trouxe o perigo e a salvação
Um romeiro antes sem direção
Sem padrinho, sem benção
Entoando benditos
Cabelo e barba esquisitos
Como a branca e azul melodia em questão

Esse sou eu!
Eu sou o mesmo, sempre fui!
Apenas escrevi palavras sem acento!
As abreviações nos desejos é que mudaram.

E mesmo que pra você, a cada dia eu tivesse sido um, não importa
Só vou vivendo a certeza de minhas linhas tortas
Sem medo.

Por que por aqui, sempre há muita mudança!
Os sonhos anunciam os dilúvios, mas, inevitavelmente
A calmaria sempre vem depois das tempestades!

Ainda espero os dias contados nos dedos apontando o céu.
As constelações reaparecendo nas órbitas de meus olhos
Mostrando os caminhos de minha felicidade prometida.

- Você me teme, porque sabe que trago-lhe uma certa segurança.

Entre a alma e o corpo
Tudo são desejos
Pausadas, as virgulas na língua são beijos,
Um ponto final de uma fase
Anunciando o inicio de um novo contexto.

Não recordo-me de ter sido outros com você!
Mas lembro-me de ter deixado contigo um olhar que talvez não te sirva mais
Como as profecias que não se realizaram, ou nossos irmãos que não desencantaram
Como as pedras que não evoluíram em areia ou cantaram
Como o sertão que nunca virou mar, ou o mar que nunca virou sertão.
Como a branca e azul melodia em questão, e tudo mais o que não decifraram.

por Geraldo Jr.

O Escândalo da "Ditabranda"
quinta-feira, abril 02, 2009 | Author:
Abertura da tão esperada repercussão na grande mídia sobre o caso da "Ditabranda"!

O ESCÂNDALO DA "DITABRANDA"
TV RECORD



Acompanharemos a série de reportagens motivada pelo editorial do jornal Folha de São Paulo que classificou o período da ditadura militar no Brasil de "ditabranda". A TV Record discutirá o assunto através de uma série de reportagens que a medida do possível postaremos em nosso blog. É verdade que há jogo de interesses na briga entre a Rcord e o Grupo Folha, fato que motiva um maior senso crítico ao análisar a série. Mesmo assim considero um grande passo a discussão do assunto em vitude de sua relevância.

por Daniel Coriolano