Sem ou Contradições?! - Centenário de Juazeiro de quem?!
quarta-feira, julho 20, 2011 | Author:
A programação das comemorações do Centenário de Juazeiro do Norte, com poucas exceções, é um desrespeito ao Pe. Cícero, enquanto homem, lider (politico no melhor sentido da palavra) e santo! Estão fazendo uma micareta com um momento tão importante! Contradiz tudo o que ele acreditou! E olha que eu não sou radical!

Repudio tudo isso! Que pensamento retrógrado e limitado! Esses "gestores politicios" deveria conhecer a história de pessoas como Cícero Romão Batista e a prender um pouco com ele. Talvez entendessem, o porque do Juazeiro do Norte existir e o motivo de nossa região ser tão rica em tantos aspectos! É triste a forma como ignoram os nossos maiores potenciais e conseguem usurpar, denigrir e transformar festas e eventos tradicionais em eventos politiqueiros: Festa de Barbalha, Exposição do Crato, Romarias de Juazeiro... Onde está a gestão Cultural?

Onde estão os artistas de nossa terra? O povo que o Pe. Cícero acolheu e tanto valorizou?! Não falo de nomes como o meu, Zabumbeiros, nomes de artistas vizinhos do Crato, Barbalha e demais cidades do Ceará e tambem do sertão alem fronteiras politicas! Os meninos da Casa Grande?! O Carroça Mamulengos, Os mestres de Cultura Popular Tradicional em um lugar realmente de respeito à grandeza e importância de sua de sua arte, principalmente pra o povo de nossa região?! São Chico Cesar?! Dê uma luz pra esse povo!
O Pecado e a redenção
quinta-feira, abril 21, 2011 | Author:

Já era pra mais de cinco, o sol postava-se e, por alguns minutos, trabalhava a tela celeste com variações do vermelho e amarelo, traços expressionista, vistos com muita graça por olhos reluzentes, o que não vinha por terra, em museus e exposições. O sol fazia dos raios, pincel, da óptica, suas cores e usava a ilusão como ajudante. Abaixo do céu, o sertão, desta vez não castigado, mostrava agora o que antes era promessa, traduzia em verde as translúcidas chuvas de março.

E não é que no meio de todo este cenário bucólico estava a agir um ladrãozinho de quinta! Dito por João Furtado, que ao meu entender, esqueceram um "r" em seu sobrenome. Era conhecido pelos arredores do vilarejo, não por esta ocupação, mas por ser mercador. Levava e trazia tudo quanto podia lucrar, desde potes e canecas até, quem diria, guarda-chuva, outrora conhecido por guarda-sol.

"Pra mais de cinco" é que o perverso encontrava-se em meio a fotos antigas e terços bentos, os quais eram dispostos em um compartimento do guarda-roupa de uma Dona Odete Vintém, dona de alguns casebres e um apartamento para alugar, dirigia-se, em procissão, à sua respeitável casa, levando a imagem de uma santa. O meliante prosseguia em sua ação a procura de algo que viesse somar aos tostões que havia em seu bolso.

D. Odete e outras senhoras e senhores adentravam a simples casa, cantando em tom melódico as cantigas de novena e renovação, há tempos conhecidas pelas gerações sertanejas, agora usadas para agradecer pelos bons tempos de chuvas. Tal entrada serviu para disparar o coração daquele Furtado(r) e não somente isto, nunca se viu por aquelas bandas pupilas tão contraidas nem suor tão frio quanto o visto naquele pingo de gente. Ou melhor, não visto!

Com um terço na mão, o meliante fechou de imediato a porta do guarda-roupa e assegurou-se debaixo de uma cama que existia ali. Sob a égide do sangue fervente, mas com a perspicácia de um comerciante, saiu aos poucos de onde estava, o problema não era sair da alcova, mas sim daquela casa, sem que os presentes o classificasse de ladrão.

Da saída daquele quartinho até a porta de saída da casa era só rezas, o recinto tornava-se um templo de ave Marias e Pai nossos. A única alternativa para retirar-se ileso naquele momento foi usada pelo sujeito; às escondidas, conseguiu ficar por trás da porta entreaberta que dava acesso ao vão que servia para espaço da imagem da santa e, naquele momento, onde estavam celebrando as graças, porta esta, parcialmente impedida por duas senhoras rezadeiras. Na hora que todos baixaram a cabeça em sinal de devoção à santidade, o agora religioso João Furtado, salta de onde estava e recebe das mãos de uma senhora o livrinho de orações. Por ironia do destino lhe é concebido a glória de conduzir a derradeira leitura. E lá estava o infame a dizer: "Tens piedade de mim e do mundo inteiro...".

por Daniel Coriolano

As Santas Cores de Antônio
quarta-feira, abril 20, 2011 | Author:
Geraldo Freire - Sinos e Relógios made in Cariri CE
terça-feira, abril 12, 2011 | Author:

Igreja Matriz recebe “novo” relógio

Após 1 ano de reforma, Jucás recebe de volta, o relógio da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo.

A reforma do relógio teve como objetivo torná-lo automático, já que até então, era necessário o trabalho humano para dar corda no mesmo.

Essa transformação foi realizada pelo Sr. Geraldo Ramos Freire, de Juazeiro do Norte, único especialista em relógios desse tipo em todo o Nordeste.

O Sr. Geraldo confessou à Assessoria de Comunicação do Governo Municipal de Jucás “Não tenho conhecimento de um relógio igual a esse no Nordeste. Talvez não haja outro igual em todo o Brasil”, explicou o relojoeiro, que logo em seguida disparou “Este relógio é idêntico ao relógio utilizado no Big Ben de Londres.”

O trabalho do Sr. Geraldo consistia em automatizar o relógio, que agora é conectado a energia elétrica através de dois motores. O sistema ficou seguro, graças a intervenção do eletricista da prefeitura, Cícero, que sugeriu a implantação de um quadro de energia.


Sr. Geraldo Ramos instalando o relógio na torre da Igreja.


Esta reforma foi custeada pelo Governo Municipal de Jucás e teve um investimento de mais de R$ 16.000,00. A única exigência era a manutenção da máquina original, que data de 1947, de fabricação do Salesianas de Juazeiro do Norte.

O prefeito Helânio Facundo justificou o investimento. “O relógio da Igreja precisava de uma reforma há anos, já que o mesmo poderia ter algum problema e parar de funcionar a qualquer momento. Aproveitando o ensejo, resolvemos automatizá-lo, o que o tornou mais prático, confiável e durável. A prefeitura fez essa parceria com a paróquia, pensando em preservar nosso principal patrimônio histórico e ponto turístico, que é a Igreja de Nossa Senhora do Carmo.”


O relógio fabricado em 1947 teve sua máquina preservada.
A belíssima Igreja de N. S. do Carmo, agora com o seu "novo" relógio.

Clique aqui para conferir a matéria original!

 
NOSSA LINDA JUVENTUDE
sexta-feira, janeiro 21, 2011 | Author:
CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA!!!

Está na hora de uma nova revolução neste mundo. Está na hora de mais uma seleção natural onde só os fortes sobrevivam. Quem sabe teremos uma boa chance de evoluir a raça então, já que a grande maioria não sobreviveria mesmo.

Se você é mais ou menos como eu, pós-adolescente (nunca adulto), cheio de gás, cada vez mais curioso em busca do conhecimento, da tão falada experiência de vida e adora a viver intensamente, acompanhe o meu/seu/nosso raciocínio.

Com a chegada da adolescência, eu/você/nós nos vimos num mundo enorme, totalmente diferente daquele da infância.

O mundo não era mais só a nossa casa, era o mundo todo mesmo; nosso pai não era mais um super-homem, e nem por isso deixamos de gostar dele; nossos amigos eternos viravam desconhecidos a medida que nos distanciávamos, e várias outras coisas peculiares a cada pessoa aconteciam.

Adquiri-se uma vasta cultura pop, conhece-se a si mesmo: dos poemas de Lord Byron a livros de Richard Bach; dos quadrinhos da Mônica às HQs de terror; do dominó ao War e xadrez; dos livros didáticos aos quadrinhos de Angeli; do Balão Mágico ao Heavy Metal...

Como disse Belchior uma vez: “nossos ídolos ainda são os mesmos”. Vendo isso com outra conotação, isso é bom!!! É sinal que temos um bom gosto para escolher nossos ídolos, que vão de Che Guevara a guitarristas virtuosos, de Janis Joplin a Ginger Lynn. Além de que sempre estamos procurando novos ídolos, que não irão nunca tomar o lugar dos antigos.

O que quero dizer é que sabemos quem somos, apesar de eternamente perdidos, sabemos o que gostamos, sabemos o que procuramos, talvez não saibamos encontrar, mas talvez nem mesmo o queiramos.

Somos pessoas de memória, com certeza as últimas do mundo moderno.

Hoje em dia, veja só, o que me levou a escrever tudo esse emaranhado de idéias foi uma convenção de tatuagens apresentada pela Syang (ex Simone) no programa da Luciana (blergh) Gimenez.

Não gosto de tatuagens, não acho sexy, não sinto tesão, e nada vai me fazer mudar de idéia. Mas também não discrimino, acho legal, acho uma forma de atitude (quem será que inventou isso? Afinal qualquer coisa é atitude, até nada é uma atitude), uma forma de formar tribos e qualquer coisa que o valha.

Mas, hoje em dia, a tatuagem, assim como nada mais, tem o poder, ou o sentido de uma atitude, tudo virou apenas uma vitrine, tatua-se porque tatua-se, como resposta de criança: “porque sim!”

Mas “porque sim” não é resposta.

Tinha um cara com o corpo todo coberto de tatuagens de motivos japoneses que ele não sabia explicar o que eram (???).

Outro tinha 140 piercings no corpo, mas ele disse que “não incomodava” (cá entre nós, até cabelo grande incomoda, até salto alto, até o último botão da camisa...) e que antes eram mais de 200. Falou também que usava porque quanto mais diferente a pessoa é, maior é o preconceito (???).

Outro, um tatuador, estava com usando uma técnica milenar japonesa totalmente artesanal. Ele explicou que a diferença entre a técnica artesanal e a técnica com a máquina é que a primeira é artesanal (???).

Tudo hoje é simplesmente uma vitrine. Todos são somente uma vitrine, mas totalmente sem recheio, sem alma.

No meu/seu/nosso tempo, éramos diferentes e nos reuníamos em tribos para nos completarmos, como se cada um tivesse algo que faltasse no outro, e éramos companheiros, seja em emprestar um disco, seja em pagar uma bebida, seja em apenas conversar (o que mais gostávamos).

Ia-se a esses eventos no intuito de trocar idéias, de conseguir novas experiências, todos estavam interessados no que o outro era ou fazia.

Tá certo que todo mundo era apaixonado por aquela fulaninha que era a única que trepava da turma, ou que havia um escalão entre os homens para pegar as menininhas, mas tudo era de uma forma natural, haviam regras que não podiam ser quebradas, e que todo mundo respeitava.
Hoje em dia, tudo é apenas uma vitrine, nada-se com a maré, mesmo sabendo que há uma tremenda cachoeira adiante.

A própria Syang, já foi Simone numa banda de death metal chamada P.U.S. (Porrada Ultra Suicida), era a deusa dos headbangers. Sumiu, reapareceu na Casa dos Artistas, apenas um espectro do que era, e hoje posa na playboy. É mais ou menos como os ex-exilados políticos do Brasil que hoje são políticos corruptos.

Uma vez fui numa Mostra Zine. Fomos cheios de curiosidade e afoitos por conhecer gente nova, ler coisa nova. Mas não conhecemos ninguém, pouca gente se preocupava em conhecer nosso fanzine, tudo era só uma vitrine onde todo mundo se expunha como carne pendurada num açougue.

Festivais de Rock? Que é isso agora afinal?

Antes tinha-se uma proposta política. Hoje vai-se e bebe-se e transa-se (se bem que às vezes me pergunto se esses adolescentes de hoje gostam mesmo de sexo) e volta-se pra casa nem imaginando que deveria haver um sentido de dever cumprido. Na outra semana nem lembram mais do que foi feito.

Assim como não se lembra da moda do ano passado, será que foi axé? Ou pagode? Ou brega? Ou o caralho?

Que será que esse pessoal vai contar pros netinhos?

Mas não! Não é hora de se render e partir deste mundo como tantos fazem. Já que nós não pedimos pra nascer, daremos o maior trabalho para irmos embora. Apenas entremos nos nossos quartos, tiremos a poeira do baú da nossa cultura e façamos uma viagem nostálgica que vai servir para pegar aquele conhecimento pequenino que ficou meio esquecido, daí som na caixa, bem alto, para espantar os maus espíritos e fazer sinais de fumaça sonora que um dia serão chamados de contatos imediatos do terceiro grau. Terceiro grau sim, pois os analfabetos da vida nunca irão entender nada mesmo.

por Michel Macedo
Calem a boca, nordestinos!
quinta-feira, novembro 11, 2010 | Author:




Por José Barbosa Junior


A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Fonte: http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=204&Itemid=26

MedCINE - Up Altas Aventuras
terça-feira, outubro 19, 2010 | Author:


Após a exibição do filme,
debate com os professores:


D a v i d N e g r ã o
|cirurgião pediátrico|

&

G e n i B a l a b a n
|pediatra|

“Jamais um desenho animado teve a ousadia de abordar temas tão profundos - as perdas, o envelhecer, a morte, o amor eterno - estão todos lá! Se você acha que desenho animado é coisa de criança, você pode até dizer para os amigos que está estudando Pediatria...
Mas vá! Não deixe de ir!
Você irá descobrir que todas as perguntas realmente importantes são feitas entre os 3 e 4 anos - e então nos seguem por toda a nossa vida...“

Profa. Dra. Geni Balaban
II CONCURSO MEDICINA & ARTE
quinta-feira, setembro 30, 2010 | Author:

Antes de Partir no MedCINE
terça-feira, agosto 31, 2010 | Author:
2 de setembro de 2010
No auditório da FMJ

às 18h
MedCINE - Band Of Brothers
terça-feira, agosto 24, 2010 | Author:
MedCINE
26 de agosto às 18h
Inscrições: 1kg de Alimento

com...
Dr. Sérgio Araújo
CIRURGIÃO

Dr. Marcial Moreira
PSIQUIATRA

Medicina & Arte é um projeto de extensão universitária promovido por alunos da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte – FMJ cujos interesses adentram no campo da arte, resgatando e evidenciando valores, aptidões e idéias do meio acadêmico através, sobretudo, do cinema, com espaço para literatura, música e fotografia.

O MedCINE...
Exibição de filme com posterior discussão sobre as questões levantadas. Contará com a opinião de pessoas com relevante conhecimento na área, geralmente docentes da FMJ e outras Instituições.


"Religiões, mitos e crenças"
terça-feira, junho 01, 2010 | Author:
"Religiões, mitos e crenças"

por Daniel Coriolano
http://twitter.com/danielcoriolano

Igreja em Salvador/Brasil por DaNieL CoRioLaNo.
Igreja em Salvador/Brasil

Coração/Heart in Barbalha por DaNieL CoRioLaNo.
Coração - Barbalha/CE


A chama/The flame por DaNieL CoRioLaNo.
A chama

Raios da Cruz por DaNieL CoRioLaNo.
Rais da cruz

Horto (800x600) por DaNieL CoRioLaNo.
Estive em Juazeiro do Norte e lembrei de você


Reizado em movimento


Resurrecturus in Christo

Altar do Santo por DaNieL CoRioLaNo.
Altar do Santo

Rosário - Felícia - BA por DaNieL CoRioLaNo.
Oferenda
(Peça de teatro "Rosário")

Originalmente publicado no Zoom Cariri
Pérolas
domingo, maio 09, 2010 | Author:
O SERRA...



O LULA...


Isto é o que acontence com quem fala o que não conhece!
Punição Severa
quarta-feira, março 10, 2010 | Author:
O Conselho Nacional de Justiça é a instância máxima administrativa do magistrado brasileiro. Foi constituído no ano de 2005 tendo como uma das atribuições, analisar e punir a conduta ética e moral dos juízes. E posso dizer que o Conselho é extremamente rígido na defesa desses valores, aplicando penalidades tão severas, que nem as ditaduras ou "ditabrandas" - como quis a Folha de S. Paulo - mais vis da América Latina ousou aplicar. O magistrado que infringir a lei e for submetido ao crivo do Conselho Nacional de Justiça, certamente viverá dias de apreensão no temor de vir a ser condenado, não obstante restar-lhe ainda uma ínfima esperança de um recurso ao Supremo Tribunal Federal. Quiçá, um dia, essa instância máxima administrativa do magistrado brasileiro, possa rever suas decisões e abrandar tão severas penalidades, buscando sempre oferecer ampla defesa e julgamento que ofereça penas mais leves para esses magistrados, em sua maioria, sempre defensores da propriedade, da família e da justiça social. Não consigo compreender que em pleno século XXI ainda possamos estar convivendo com instância administrativa, que mais parece os tribunais autoritários oferecidos a prisioneiros de guerras em tempos remotos, pois, pasmem, o juiz que for condenado à pena máxima pelo CNJ, sofrerá a punição humilhante de receber "aposentadoria compulsória", com salário que pode chegar a R$ 24 mil. Meu Deus, em que mundo estamos?! Esta á a pena máxima, mas, se o delito não for tão grave, a sentença também não será nada amena, pois o magistrado pode chegar até a receber uma "censura", que absurdo! Oxalá que os nossos legisladores revejam as leis rígidas que insistem a perdurar nesse país, nos fazendo pensar que estamos apenas poucos passos distantes da barbárie.

Por Cory Matos