O Jornal Folha de São Paulo publicou em 17 de fevereiro o editorial “Limites a Chávez”, emitindo críticas a realização do plebiscito venezuelano que concedeu ao presidente Hugo Chávez, a possibilidade de concorrer a reeleições de forma ilimitada. Emitir opiniões, fazer críticas faz parte da democracia e o texto não traria nenhuma surpresa, apenas coerência com a sua linha midiática.
O editorial, no entanto, não se limitou a fazer as críticas citadas, criou um neologismo “ditabranda”, inoportuno, extremamente imoral, para rotular como teria sido a ditadura brasileira que assolou o país no período 1964 -1985. Insinuando que a ditadura militar neste país teria sido amena em comparação com o que ocorreu em outros países.
Em repúdio ao termo utilizado, numa tentativa maléfica de revisão histórica, ocorreram várias manifestações em textos que circularam na internet em blogs e alguns e-mails enviados ao Painel do Leitor do próprio jornal. Protestaram contra o neologismo intelectuais brasileiros como a professora Maria Victória Benevides e o professor Fábio Konder Comparato, que o jornal tratou de insultá-los de cínicos e mentirosos.
Diante dos fatos, o Movimento dos Sem Mídia, convocou uma manifestação de repúdio ao Jornal Folha de São Paulo, que foi realizada no último sábado (07/03), mobilizando mais de trezentos manifestantes em frente à sede do jornal, em São Paulo, onde os presentes assinaram um manifesto de repudio a ameaça de revisão histórica perpetrada por essa mídia a serviço de uma elite que apoiou e contribuiu com a ditadura naqueles anos de chumbo.
A Organização Não Governamental Movimento dos Sem Mídia salientou o apoio recebido por familiares de vítimas da ditadura, que estiveram presentes, ao ato bem como várias organizações de diversas classes e movimentos como Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Metroviários, Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, CUT, TV Brasil, Une, Revista Caros Amigos, Revista Fórum, União da Mulher de SP, Ministério da Justiça - Comissão de Anistia entre outros apoios.
A grande mídia, evidentemente, ignorou o movimento, mas, felizmente, a informação tem outros meios de difusão e esse ato público democrático mostra que as pessoas de bem nunca estarão inertes ante os ataques da elite conservadora, lembrando então Martin Luther King que alertava: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Cory Matos
O editorial, no entanto, não se limitou a fazer as críticas citadas, criou um neologismo “ditabranda”, inoportuno, extremamente imoral, para rotular como teria sido a ditadura brasileira que assolou o país no período 1964 -1985. Insinuando que a ditadura militar neste país teria sido amena em comparação com o que ocorreu em outros países.
Em repúdio ao termo utilizado, numa tentativa maléfica de revisão histórica, ocorreram várias manifestações em textos que circularam na internet em blogs e alguns e-mails enviados ao Painel do Leitor do próprio jornal. Protestaram contra o neologismo intelectuais brasileiros como a professora Maria Victória Benevides e o professor Fábio Konder Comparato, que o jornal tratou de insultá-los de cínicos e mentirosos.
Diante dos fatos, o Movimento dos Sem Mídia, convocou uma manifestação de repúdio ao Jornal Folha de São Paulo, que foi realizada no último sábado (07/03), mobilizando mais de trezentos manifestantes em frente à sede do jornal, em São Paulo, onde os presentes assinaram um manifesto de repudio a ameaça de revisão histórica perpetrada por essa mídia a serviço de uma elite que apoiou e contribuiu com a ditadura naqueles anos de chumbo.
A Organização Não Governamental Movimento dos Sem Mídia salientou o apoio recebido por familiares de vítimas da ditadura, que estiveram presentes, ao ato bem como várias organizações de diversas classes e movimentos como Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Metroviários, Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, CUT, TV Brasil, Une, Revista Caros Amigos, Revista Fórum, União da Mulher de SP, Ministério da Justiça - Comissão de Anistia entre outros apoios.
A grande mídia, evidentemente, ignorou o movimento, mas, felizmente, a informação tem outros meios de difusão e esse ato público democrático mostra que as pessoas de bem nunca estarão inertes ante os ataques da elite conservadora, lembrando então Martin Luther King que alertava: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Cory Matos
Crato 09 de março 2009
3 comentários:
Jornalzinho vagabundo! E assim como esse, há outros que em suas entrelinhas, tentam dominar nossa opinião. Fiquemos alerta!
Isto é bom ocorrer para q possamos saber q poucos(imprensa) no Brasil tem compromisso com o povo.É finório q a matéria é intencional como tantas outras publicadas recentemente.Q pena isto ocorrer,mas faz parte da gama de intelectualóides da mídia brasileira.
gente jornalista não tem que jurar se imparcial...
realmente eles tentam dominar nossa opinião...