O anseio primeiro foi falar nas flores e seus perfumes
Que andavam no ar sem escolher a quem se oferecer,
Depois surgiu o desejo incontido de contemplar o lume
Das estrelas, deixando em versos o entardecer.
O anseio primeiro foi desvendar os olhos de saudades
De um não sei quê a bolir nos recônditos da alma
Com pensamentos e sonhos, tropeços da realidade,
Em meio a um vendaval sem fim que não se acalma.
Mas o anseio perdeu-se ante a urgência de dramas
De uma sociedade a mercê dos meandros de tramas
De políticos, empresários inescrupulosos e doleiros.
Havia o pulsar poético a desafiar a folha branca
Mas os problemas sociais e humanos que espantam
Conseguiu sufocar toda inspiração do anseio primeiro.
Que andavam no ar sem escolher a quem se oferecer,
Depois surgiu o desejo incontido de contemplar o lume
Das estrelas, deixando em versos o entardecer.
O anseio primeiro foi desvendar os olhos de saudades
De um não sei quê a bolir nos recônditos da alma
Com pensamentos e sonhos, tropeços da realidade,
Em meio a um vendaval sem fim que não se acalma.
Mas o anseio perdeu-se ante a urgência de dramas
De uma sociedade a mercê dos meandros de tramas
De políticos, empresários inescrupulosos e doleiros.
Havia o pulsar poético a desafiar a folha branca
Mas os problemas sociais e humanos que espantam
Conseguiu sufocar toda inspiração do anseio primeiro.
por Cory Matos
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