O Cariri e seu Meio
quinta-feira, março 19, 2009 | Author:

Quando as autoridades do Cariri vão preocupar-se com o ambiente caririense, pois este vem sendo agredido constantemente. A poluição visual, sonora, e de rios e mananciais é inaceitável.

Visualizar a arquitetura ou qualquer outra coisa nas ruas Dr. João Pessoa(Crato) e São Pedro(Juazeiro), é impossível pois há um número injustificado de placas grandiosas tomando conta de todo o espaço. Até parece que os comerciantes estão participando de um concurso, onde a com design mais duvidoso vence.

Os decibéis emitidos pelos veículos de publicidade perturbam escolas,hospitais,universidades,transeuntes e moradores, por onde eles trafegam. Por outro lado temos os proprietários de automóveis que têm “síndrome de trio-elétrico” que despejam toneladas de sons,sem ter nenhum respeito com o direito do povo. Estes equipam seus carros com sons que mais parece pequenos trio-elétricos.Emitindo ruídos que mais incomodam do que agradam. Além do mais a população não é obrigada a ouvir o que convém a eles. Os ambientes de lazer do Crato, Barbalha e Juazeiro são invadidos por estes mediocres inescrupulosos que não respeitam escolas, hospitais e muito menos os moradores.

E o saneamento básico? Onde existe é falho e na maior parte das cidades caririenses inexiste. Tornando-se o principal agente causador de enfermidades dos séculos XVIII e XIX e que insistem em permanecer em nossa região em pleno século XXI.Os rios Granjeiro, Salgado e Salamanca recebem esgotos domésticos e industriais sem nenhum tratamento.Enquanto isso nós pobres mortais pagamos contas absurdas de uma água que jamais foi ou é tratada e sim adicionada cloro.Os mananciais nos últimos anos diminuíram suas vazões, pois o desmatamento desenfreado no topo da Chapada do Araripe e na encosta só aumentaram,causando a diminuição do número de manadeiras.

Tudo o que acontece hoje nas regiões do mundo, é determinado por condutores cada vez mais situados fora dele. É esse período globalista que nos proporciona isto. Cabe as autoridades da nossa região normatizar e punir verdadeiramente os infratores, pois estes acontecimentos acima mencionados tem a ver com a nossa região, não dependendo de nada fora dela. As ações devem ser cotidianas e não esporádicas.

Criar formas alternativas de convivência é um exercício necessário à nossa liberdade, uma prática política fundamental. É do novo que se faz o presente:não há por que esperar, as nossas necessidades precisam ser saciadas agora. Amanhã elas serão outras.

por prof. Sandro Leonel

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2 comentários:

On 31 de julho de 2009 às 13:09 , eduarda tinoco disse...

prof. sandro, concordo plenamente com tudo que foi falado. principalmente sobre o saneamento que um direito básico para toda a população.sem ele numca teremos uma população sádia.

 
On 31 de julho de 2009 às 13:12 , eduarda tinoco disse...

Eduarda tinoco, sou do curso de Saúde púlica.