Ler-te
sábado, dezembro 26, 2009 | Author:
A alma feminina da sabedoria
O conhecimento elemental
Preciosas palavras
Colhidas em seu estado natural


Tua leitura me fez homem
Me refez menino
Me desfez conceito.
Sigo lapidando sentimentos
Todos me ouvem
Me vêem
Me lêem
Me dissecam
Me devoram, e adoram!
De pedaço em pedaço me desintegro
Íntegro.

Torno a ser bruto e inocente como a flor
A Terra me consome, não sinto dor
Já estou entre os novos, entre os antigos.
Já estive entre os mortos
Entre os artigos, da academia.
Na prateleiras dos Andes, em livrarias
Livros?
Prantos do dia?!

A todos que me leram, que liam
Por amor, paixão ou amizade
Aos que me lerão
Espero deixar saudade
Mais que um livro frio, ou réquiemtado
Pra ignorar a ignorância
A solidão.

por Geraldo Jr.
Senado aprova Projeto de Lei Joana Maranhão
sábado, dezembro 19, 2009 | Author:
[Foto: senador Magno Malta (PR-ES)]

Mais um instrumento contra o abuso sexual de crianças no Brasil está sendo criado, com a aprovação, pelo Plenário, nesta quinta-feira (17), do chamado "Projeto de Lei Joana Maranhão". A proposta determina que o prazo de prescrição no caso dos crimes contra a liberdade sexual de crianças e adolescentes começa a correr a partir da data em que a vítima completar 18 anos, salvo se nesse tempo já houver sido proposta a ação penal. Proposto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, o projeto segue agora para análise Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei Joana Maranhão (PLS 234/09) recebeu esse nome em homenagem à nadadora que denunciou seu treinador por abuso sexual que teria sofrido quando ainda era criança.

Pelo artigo 103 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), o prazo para a denúncia do abuso é de seis meses, a contar do fato. Joana Maranhão era criança quando sofreu o abuso, e sua família, então representante legal da menor de idade, não fez a denúncia. Pelo projeto de lei, esse prazo prescricional de seis meses começa a contar somente quando a vítima completa 18 anos, proporcionando, assim, nova chance para que a pessoa que sofreu abuso - agora maior de idade - possa, ela mesma, promover a ação.

Segundo o presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), em razão da gravidade dos crimes e efeitos nocivos causados a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, seria melhor que tais delitos tivessem recebido, na Constituição, o mesmo tratamento dispensado aos crimes de racismo, insuscetível de prescrição. Mesmo assim, acrescentou o parlamentar, é possível dilatar, por meio de lei ordinária, o início da contagem do prazo prescricional.

- Alcançando a maioridade, a vítima assume as condições para agir por conta própria. Propomos, então, que somente a partir desta data comece a correr o prazo prescricional, salvo se já proposta a respectiva ação penal, quando prevalecerão as disposições atualmente vigentes - disse Magno Malta.

De acordo com o senador, as denúncias de violência levadas ao conhecimento da CPI são espantosas, não somente pela quantidade - maior do que se imaginava -, mas também pela crueldade e frieza com que os agentes executam seus crimes.

Malta ressaltou ainda, durante a votação da proposta em Plenário, que a nova lei será um avanço para o país.

- Certamente será copiada no mundo inteiro. Ao aprovar essa lei, fechamos, hoje, um ciclo contra a impunidade. A construção desta lei, na Câmara, com certeza terá celeridade, para que possamos oferecer esse instrumento maravilho às nossas crianças - comemorou o presidente da CPI da Pedofilia.

Os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) também elogiaram o projeto. Para Casagrande, esse novo "arcabouço legal vai garantir punição aos culpados" por crimes de abuso praticados contra crianças. Virgílio enalteceu a coragem de Joana Maranhão em denunciar seu abusador.

Helena Daltro Pontual e Valéria Castanho / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
PSICÓLOGO FILHO DA PUTA
domingo, dezembro 13, 2009 | Author:
Caro Antônio Roberto, Psicólogo e psicoterapeuta
Espero que possa me ajudar.

Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que eles estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?

Antecipadamente grata.

Patrícia


> RESPOSTA

Cara Patrícia,

Quando um carro pára, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajudá-la seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Você está errada. Não repita mais isso.

Espero ter ajudado.

Antônio Roberto